MANAUS: BEM-VINDO À AMAZÔNIA!
- Das janelas das 75 cabines do Iberostar Grand Amazon, as primeiras impressões da maior floresta do mundo ganham contornos precisos. O verde domina a paisagem enquanto a embarcação singra lentamente pelos rios amazônicos e atesta que, por ali, a natureza é sempre a protagonista. Read More
EMBARQUE EM UM LUXUOSO CRUZEIRO PELA MAIOR FLORESTA TROPICAL DO MUNDO
Das janelas das 75 cabines do Grand Amazon Expedition, as primeiras impressões da maior floresta do mundo ganham contornos precisos. O verde domina a paisagem enquanto a embarcação singra lentamente pelos rios amazônicos e atesta que, por ali, a natureza é sempre a protagonista.
Desvendar a Amazônia a bordo desse cruzeiro All Inclusive tem algo a mais de especial: ele vai em cantinhos em que os outros não chegam. O navio, construído sob medida para as águas rasas da região, tem um sistema inovador de propulsão que permite a ele navegar de lado e girar 360 graus nas manobras. Assim, nada fica de fora dos olhos atentos dos passageiros, que podem escolher três roteiros para explorar as belezas locais: quatro noites pelo Rio Negro; três pelo Rio Solimões, ou, então, combinar os dois rios, em um total de sete dias de viagem. Nos três percursos, excursões realizadas duas vezes ao dia, pela manhã e à tarde, permitem ao visitante aproximar-se da floresta, nadar com botos-cor-de-rosa, pescar piranhas, conhecer aldeias indígenas, visitar comunidades ribeirinhas e ficar cara a cara com jacarés, ariranhas e onças.
Somado aos cenários bucólicos, há uma parada providencial em Manaus, uma metrópole localizada bem no meio da floresta e, portanto, rodeada por uma das maiores biodiversidades do planeta. A variedade natural se traduz na gastronomia, na cultura e na história da cidade, que já foi uma das mais ricas do país graças ao desenvolvimento econômico trazido pelo ciclo da borracha, quando o látex era o principal produto de exportação brasileiro, no fim do século 19 e início do 20.
Daquela época, Manaus preserva ícones arquitetônicos imponentes, repletos de ouro, cristais e mármore, herança da opulência dos barões dos seringais. O Teatro Amazonas, inaugurado em 1896, é emblemático: seu assoalho tem 12 mil peças de madeira encaixadas e, a cúpula, 36 mil peças de cerâmica nas cores da bandeira do Brasil. É possível apreciar seu interior durante as apresentações teatrais e shows realizados quase todos os dias, a maioria com entrada gratuita. Também há visitas guiadas que percorrem o salão nobre, a sala de espetáculos e outros espaços dessa luxuosa construção.
Além do Teatro Amazonas, existem, ainda, o Palacete Provincial, o Palácio da Justiça, o Palácio Rio Negro e o Mercado Municipal, reaberto após sete anos de reforma. Muitos desses prédios abrigam museus e espaços culturais que esmiúçam o passado da capital e podem ser apreciados durante uma deliciosa caminhada pelo Largo de São Sebastião, no centro. Por ali, repare que o piso de pedras portuguesas lembra o famoso calçadão de Copacabana. Mas, na verdade, o desenho de ondas brancas e pretas foi elaborado primeiro em Manaus, ainda em 1901, e serviu de inspiração para o Rio de Janeiro, feito cinco anos mais tarde.
O calçadão da Ponta Negra, onde o Rio Negro abraça a cidade, é um endereço que ganhou novos ares e mais de um milhão de metros cúbicos de areia para garantir praia o ano inteiro, mesmo no período das cheias. Nos finais de tarde, é para seu calçadão de pedras coloridas e seus jardins que turistas e moradores se reúnem para caminhar ou para saborear açaí e tacacá, um encorpado caldo de tapioca com camarão seco temperado com pimenta, tucupi e jambu.
O prato garante energia de sobra para continuar a jornada pelos arredores da metrópole e ver, de pertinho, o encontro das águas escuras do Rio Negro com as barrentas do Rio Solimões. Por 6 quilômetros, os rios correm lado a lado, sem se misturar, até finalmente unirem-se, formando o Rio Amazonas, o mais volumoso do mundo. O fenômeno é resultado da diferença de temperatura, acidez e velocidade da correnteza dos dois. A linha divisória fica bem visível a 10 quilômetros de Manaus, após quase uma hora e meia de navegação. Um espetáculo impressionante, daqueles que não dá para esquecer nunca!
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